Apesar de o surto de COVID-19 ser a maior preocupação no momento atual, também é importante ter em conta que, após o desconfinamento, os edifícios que se encontraram total ou parcialmente encerrados podem representar um ambiente propício a outra infeção – a Legionella.
Em novembro, a Agência LUSA noticiava: O surto de Legionella que desde 29 de Outubro afeta os concelhos de Matosinhos, Vila do Conde e Póvoa de Vazim, já registou 88 casos, tendo morrido dez pessoas, enquanto 11 se mantêm internadas (LUSA, 29 de novembro de 2020)
Conhecida como a doença dos legionários, a Legionella aumenta o risco de ocorrência de surtos com o período de inatividade de edifícios, podendo ser mortal e infetar vários indivíduos ao mesmo tempo.
Uma vez que a Legionella causa pneumonia grave, os seus sintomas podem ser confundidos com a COVID-19, entre eles febre, tosse seca, dores musculares e dificuldades respiratórias
A bactéria Legionella encontra-se um pouco por toda a parte, em particular nas massas de água doce, podendo estar presente em instalações de circulação de água, como é o caso de instalações sanitárias (duches, torneiras e canalizações), instalações de climatização (ar condicionado, sistema avac), dispositivos de refrigeração, instalações terapêuticas e recreativas (spas, piscinas, balneários termais) em hotéis, espaços comerciais, edifícios de escritórios, ginásios, escolas…
A ESTRUTÁGUA vem apoiando os seus clientes a elaborar e executar planos de prevenção e controlo de Legionella considerando as especificidades de cada instalação, bem como em todas as restantes obrigações legais relativas à matéria, regulamentadas pela A Lei n.º 40/2019 de 21 de junho e Portaria n.º 25/2021 de 29 de Janeiro, pelo que tem disponíveis equipas com experiência e competências para realizar uma avaliação prévia dos sistemas de água nas instalações, antes da reabertura das mesmas.
Não hesite em contactar-nos para qualquer informação em possamos ser úteis.